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quinta-feira, 30 de abril de 2009

TOMA AS MINHAS MÃOS





Senhor, meu Deus, depois de 26 anos de sacerdócio, sinto a mesma frescura do primeiro momento,

Sinto o mesmo entusiasmo do começo,

Sinto a mesma paixão e amor por Ti, Senhor, quando percebi o teu chamamento, quando percebi que precisavas de mim e me decidi a dizer SIM.

A todos aqueles que me lerem eu gostaria de dizer que a vida consagrada a Deus e à Igreja é uma vida bela, grandiosa, muito importante e muito necessária.

Aos adolescentes e jovens que me lerem, eu quero dizer: não tenhas medo de arriscar. Ser consagrado a Deus como sacerdote, religioso(a) ou missionário é algo de muito maravilhoso, se te sentires chamado por Deus.


Jovem, entra no teu quarto, entra numa Igreja, entra dentro de ti, fecha os olhos e pede luz ao Divino Espírito Santo para que Ele te ilumine, te mostre o caminho.


Não orientes a tua vida só a pensar em ti de forma egoísta. Pensa que podes fazer muito pelos outros numa vida consagrada a Deus e a tua vida terá um sentido muito mais grandioso.


Por isso, te peço que rezes esta oração e que Deus te ajude a descobrires a vocação a que Deus te chama:



Toma as minhas mãos, Senhor e usa-as como se fossem tuas.
Sejam instrumento de amor a iluminar e a aquecer.


Toma os meus pés, Senhor, e usa-os como se fossem Teus.
Sejam mensageiros do amor no caminho dos irmãos.


Toma meu coração, Senhor e usa-o como se fosse Teu.
Seja expressão do Teu amor, Senhor, do Teu Infinito amor.


Toma tudo o que sou, Senhor.


Renovo com amor a minha entrega
Seja sinal da minha gratidão, minha vida em Tuas mãos.


P. Albano Nogueira

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O QUE É A VOCAÇÃO



Na linguagem de cada dia, quando falamos de VOCAÇÃO referimo-nos fundamentalmente a um modo de existência particularmente entregue aos outros que exige da parte do sujeito que a realiza uma atitude muito decidida e clara para a levar a cabo.

Geralmente quando falamos de pessoas vocacionadas subentendemos que se trata de pessoas que enveredaram por um caminho que, em termos mais técnicos se denomina de especial consagração.

Em ambientes religiosos emprega-se este termo para nos referirmos ora a religiosos e religiosas, ora a leigos consagrados, ora a sacerdotes, ou seja, pessoas totalmente dedicados à Evangelização e à missão da Igreja.

O uso habitual deste termo geralmente faz referência à firmeza e estabilidade da decisão pessoal que sustenta uma forma de existência especialmente dedicada ao serviço dos outros.

Neste sentido, uma pessoa vocacionada é aquela que se entrega a uma tarefa fortemente convencida relativamente àquilo que faz e firmemente decidida a levá-la a cabo. Segundo esta perspectiva o sinónimo de vocação é decisão.

Esta compreensão tem certamente elementos de contacto com a compreensão teológica da existência humana. No entanto, o conceito vocação usado com propriedade tem um significado diferente. Refere-se, antes de mais, à iniciativa que o mistério do amor de Deus inicia com cada homem e cada mulher que chama a existir neste mundo. Esta iniciativa de amor é, por sua vez, universal e absolutamente singular porque é o fundamento da própria emergência da existência humana e a sua finalização numa existência definitiva e plena. É um acto originário de amor divino que fundamenta a absoluta singularidade do ser humano e o convoca a uma existência de amor e liberdade na relação com os outros.Isto significa que a vocação não é tanto um plano do homem mas plano de Deus.

E não é tanto, propriedade de uma existência singular mas o chamamento de cada pessoa em Jesus Cristo a uma existência de amor e liberdade.

VOCAÇÕES NA IGREJA CATÓLICA


Nesta semana, de 26 de Abril a 3 de Maio, a Igreja olha e reza pelas vocações de todos os tipos.
Em sentido geral, "vocação" é a inclinação da pessoa para determinado ofício ou profissão.
Num sentido mais específico, na Igreja, "vocação" quer dizer chamamento, o apelo que Deus faz a cada pessoa para cumprir uma função ou serviço ou missão no mundo. A iniciativa vocacional é sempre de Deus, mas Ele pode se servir das mediações: acontecimentos, outras pessoas. Cabe ao homem escutar, descobrir o chamado de Deus e estar disponível para seguir este chamado, seja ele qual for. O chamado fundamental é o
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CHAMAMENTO
À EXISTÊNCIA:
Deus nos chamou à vida e nos criou à sua imagem e à sua semelhança.
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VOCAÇÃO CRISTÃ:
Pelo Sacramento do Baptismo, a pessoa é chamada a seguir Jesus Cristo, vivendo unida a Deus como filho e aos outros como irmãos, formando a família de Deus que é a IGREJA. Esta é a vocação cristã fundamental que é válida para todos os cristãos indistintamente. Além da vocação fundamental à existência, os cristãos têm, cada um uma ~
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VOCAÇÃO ESPECÍFICA,
isto é, um é padre, um é leigo, outro religioso, casado, solteiro, etc.
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VOCAÇÃO AO MATRIMÓNIO,
casamento, é um chamamento bem definido dentro da Igreja. Instituído pelo próprio Jesus Cristo, o matrimónio é uma íntima comunidade de vida e de amor.
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VOCAÇÃO SACERDOTAL:
O padre é alguém escolhido por meio do povo e consagrado a Deus para o serviço deste mesmo povo nas coisas que se referem a Deus e a construção do Reino de Deus na Comunidade. Seu papel é continuar a missão de Jesus Cristo, o único e eterno sacerdote. O padre é o representante de Deus junto ao povo e do povo junto a Deus.
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VOCAÇÃO RELIGIOSA.
Religiosos são cristãos que dedicam sua vida toda a Deus e aos irmãos, através da vida comunitária e vivendo a consagração dos votos de pobreza, obediência e de castidade. O grande amor que os religiosos têm a Deus se reverte num grande amor ao próximo especialmente os mais pequeninos, com os quais Jesus se identifica.
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LEIGOS CONSAGRADOS
Há pessoas que vivem na sua família, têm a sua profissão, mas consagram-se a Deus fazendo votos de castidade, inseridos em certos institutos de vida consagrada.
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VOCAÇÃO LEIGA.
Leigo é toda pessoa baptizada que segue Jesus Cristo na Igreja e escolhe unir e testemunhar sua fé no mundo secular: na família, na escola, nas profissões, na política... O leigo actua não de fora, mas de dentro das várias instituições do mundo como fermento, luz e sal.

P. Albano Nogueira

sexta-feira, 24 de abril de 2009

ORAÇÃO







SALMO 120

“Levanto os meus olhos para os montes: donde me virá o auxílio?
O meu auxílio vem do Senhor que fez o céu e a terra”...
O Senhor é quem te guarda, o Senhor está a teu lado, Ele é o teu abrigo…
O Senhor vela pela tua vida…
Ele te protege quando vais e quando vens agora e para sempre”.

Bendito sejas, meu bom Pai do Céu, por esta certeza:

Tu vens eu meu auxílio,
Eu creio, ó Deus, que Tu estás sempre comigo: Tu me vês, me conheces, me amas, me aceitas, me compreendes, me perdoas.
Obrigado meu bom Pai do Céu, por esta certeza de saber que sou teu filho, que cuidas de mim, que me enches de vida, de paz, de esperança, de confiança.
Tudo me vem de Ti, ó Pai, tudo é dom, dádiva do Teu amor.
Eu acredito que tudo recebo do Tua generosidade, da Tua bondade.
Obrigado, meu Pai do Céu.

Quero agradecer-te tudo o que tenho, faço e sou.
Ajuda-me a crescer na fé, na confiança, no abandono à Tua vontade para que a minha vida tenha sempre sentido: na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, nas vida e na morte.
Obrigado Meu Pai do Céu, porque me criaste, me sustentas na vida e iluminas a minha existência com o Teu amor e me convidas a amar-te, a escutar-te, a seguir-te na vida, a receber-te na oração, nos sacramentos, na sagrada comunhão; a visitar-te na igreja, no sacrário e nas pessoas onde Tu também estás vivo.
Quero amar -Te, ó Deus e louvar o Teu nome para sempre porque sei que vim de Ti, por meio dos meus pais e vou para Ti.
Viver é percorrer um caminho e eu quero que o meu caminho vá na Tua direcção, ó Pai do Céu, Senhor da vida e Senhor da morte.


P. Albano Nogueira

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A RESSURREIÇÃO DE JESUS E A NOSSA



http://operfumededeus.blogspot.com

O centro da nossa fé cristã é esta: Jesus Cristo morreu na sexta-feira santa, mas ressuscitou no dia de Páscoa.
A ressurreição de Jesus não é o regresso à vida que tinha antes de morrer, não é um simples reviver. A ressurreição é uma modificação e transformação total da pessoa de Jesus que é o mesmo, mas diferente. É uma total transformação da pessoa de Jesus que deixou de ter as limitações de tempo e de espaço que tinha antes de morrer.
É um mistério de fé. Por um lado, é uma realidade histórica na medida em que aconteceu mesmo; por outro lado escapa à confirmação histórica porque ninguém viu, ninguém assistiu ao momento da ressurreição.
As pessoas viram a pedra do sepulcro retirada da porta de entrada, viram o sepulcro vazio, viram os lençóis que envolviam o corpo de Jesus e tiveram aparições de Cristo ressuscitado.
Jesus apresenta as marcas dos cravos nas mãos e nos pés e até come com os Apóstolos, mas trata-se de uma condescendência de Cristo que está diferente, glorioso, ressuscitado, não tem um corpo físico, mas cede a esta curiosidade dos apóstolos e torna-se um pouco material, embora Ele seja totalmente espiritual.
As aparições de Cristo ressuscitado dizem-nos que o ressuscitado é o mesmo que foi crucificado, mas tem agora uma aparência totalmente diferente: aparece e desaparece; entra em casa com as portas fechadas, faz milagres.
Jesus tornou-se o Cristo, o Messias, o Salvador pela ressurreição.
Esta ressurreição de Jesus é motivo de esperança para nós. Nós também morreremos e ressuscitaremos. Esta é a nossa esperança.
Jesus venceu a morte. Jesus matou a morte. A morte continua a existir. Continua a ser um problema para todos, mas adquiriu um tom de esperança.
A morte deixou de ser desespero um momento de esperança. Uma porta que se abre para uma vida nova, uma vida diferente.
Não nascemos para morrer. Nascemos, temos de morrer; mas morremos para viver em Deus e com Deus.
Perante a morte dos outros, é legítimo o luto, as lágrimas, a dor, a tristeza o sofrimento de perder um ente querido. Mas a esperança da ressurreição dá um sentido novo ao morrer.
A morte não é o fim. A morte é uma passagem dolorosa (ou não…) para outra forma de vida.
Esta é a fé cristã baseada na ressurreição de Jesus.
Estamos salvos… Estamos ressuscitados… Em esperança.
Um dia tomaremos pose dessa luminosa esperança…

P. Albano Nogueira

domingo, 19 de abril de 2009

A MISERICÓRDIA DIVINA



http://operfumededeus.blogspot.com


Segundo Domingo da Páscoa chama-se agora, Domingo da Misericórdia Divina.
Foi na Sexta Feira Santa, dia da morte de Jesus Cristo que se manifestou essa misericórdia divina.
Misericórdia= miséria+ cordis= miséria + coração. Coração= pessoa que vê a miséria humana, as necessidades dos outros e se compadece dela.
Esta palavra vem do latim e compreende duas palavras. Trata-se não apenas de um sentimento, mas de uma atitude prática de quem tem bom coração e vê as misérias e as necessidades dos outros e faz tudo o que pode para as aliviar. Não se fica em palavras.
O bom cristão católico não é só pessoa de palavras, mas também de acção concreta em favor dos outros.
A misericórdia divina levou Jesus a ser solidário connosco, levou-o a unir-se a nós na carne humana, no sofrimento humano, na morte humana para dar sentido a tudo isso, para o levar a uma plenitude transformadora pela total confiança em Deus Pai que O levou à ressurreição, à vitória sobre toda a espécie de mal.
Trata-se de uma atitude prática em favor dos outros: solidariedades com os que sofrem no corpo ou na alma.
As obras de misericórdia são 14: 7 corporais (fazer bem ao corpo dos outros: dar de comer, dar de beber, vestir os nus, dar pousada aos peregrinos, assistir aos enfermos (doentes), visitar os presos, enterrar os mortos) e 7 obras de misericórdia espirituais: dar um bom conselho, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os tristes, perdoar as injúrias, sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo, rogar a Deus pelos vivos e defuntos).
Num tempo de tanto egoísmo e individualismo, precisamos de recordar estas atitudes para sermos solidários com os que sofrem e precisam de ajuda e ver neles o rosto de Cristo sofredor e fazer o que depende de nós para aliviar a sua dor.

P. Albano Nogueira

domingo, 12 de abril de 2009

A PÁSCOA DE JESUS CRISTO


albanosousanogueira@sapo.pt


Páscoa quer dizer “passagem”


1. A natureza passa do Inverno para a primavera e renasce
2. O Povo hebreu passou da escravidão estrangeira do Egipto para a Liberdade na Terra Prometida - Israel.
3. Cristo passou da morte para a vida pela ressurreição.
4. Viver de um jeito cristão é viver em Páscoa permanente: passar do mal para o bem, do pecado para a graça, da escravidão dos vícios para a liberdade da virtude, passar do egoísmo para o amor, passar da vingança para o perdão, passar do isolamento e solidão para a comunhão e fraternidade com os outros.

UMA SANTA E FELIZ PÁSCOA PARA TI, MEU IRMÃO E MINHA IRMÃ DE ABRIL


P. Albano Nogueira

quinta-feira, 9 de abril de 2009

PÁSCOA CRISTÃ



Páscoa Cristã, Católica, quer dizer Passagem.
1- Passagem de Jesus da morte (sexta feira santa - 15h00) para a vida ressuscitada (dia de Páscoa).
2- Passagem da natureza do inverno (morte aparente das árvores) para a renovação pujante na primavera.
3- Deus passou no Egipto no tempo de Moisés – 1250 anos antes de Cristo mais ou menos Passagem do povo hebreu da escravidão do Egipto pela mão de Moisés, instrumento de Deus, para a terra prometida – Canaã, Israel, terra de liberdade.
4- Passagem dos cristãos católicos da vida velha do pecado para a vida nova da graça.
5- Toda a vida é uma passagem, uma Páscoa, que deveria ser para uma vida melhor. Sabemos que no aspecto físico, a partir de uma certa idade, vamo-nos degradando, envelhecendo, ficando mais fracos, mais doentes, mas no aspecto psíquico e espiritual, deveríamos passar para uma vida mais abundante, mais intensa de fé, de esperança e de caridade (amor desinteressado).
Páscoa - É Luz, é Vida, é Esperança, é Amor, é Verdade, é Redenção, é Resgate, é Salvação, é Perdão, é Reconciliação, é Fé, é Ternura, é Compreensão, é Alegria, é Festa, é Solidariedade, é Vida Nova, é Vitória, é Ressurreição, é Felicidade.
Páscoa é o Amor de Deus e o Deus Amor em acção, manifestando-se de uma forma total, plena, intensa.
Este Deus Amor que ama todos os homens e mulheres como seus filhos e filhas, espera ser amado por todos eles. Quem ama, quer ser amado.
Deus ama-nos a todos de forma universal, incondicional, total. A Sua felicidade está em amar-nos e em ser amado por nós.
Deus ama-nos na Criação. Deus ama-nos na Antiga Aliança com o Povo Hebreu. Deus ama-nos na Nova Aliança com toda a humanidade por meio de Jesus Cristo. Deus ama-nos na Igreja Católica, una, santa, apostólica; a única fundada por Jesus Cristo. Todas as outras Igrejas foram fundadas por homens e mulheres.
Deus ama-nos na vida de cada dia.
Deus ama-nos em todos os acontecimentos, mesmo naqueles que, a nossos olhos e entendimento, nos parecem maus, mas que no plano de Deus podem servir para o nosso bem maior: a nossa salvação eterna.
Vive com fé em Deus a tua vida, meu irmão e perceberás esse amor de Deus por ti em todos os momentos e circunstâncias. Vive a fé como amizade, como encontro pessoal entre ti e Deus Pai Criador, Deus Filho – Jesus Salvador e Deus Espírito Santo Santificador que te habita.
Faz da tua vida, meu irmão, uma Páscoa passagem até chegares um dia à Páscoa (passagem) definitiva que será a hora da morte em que passaremos desta dimensão terrena para a dimensão espiritual e eterna.
O OVO é um símbolo da Páscoa porque tal como o pintainho está encerrado dentro do ovo e quebra a casca para nascer, assim Jesus morto estava encerrado no sepulcro, mas quebrou a barreira da morte, destruiu a porta de entrada do túmulo, ressuscitou e apareceu vivo no primeiro dia da semana - Domingo de Páscoa.

P. Albano Nogueira

sábado, 4 de abril de 2009

A LIÇÃO DE DOMINGO DE RAMOS




O Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor Jesus, apresenta uma lição de vida para todas as pessoas que deveríamos todos aprender.
Este domingo tem dois momentos opostos na liturgia que são um símbolo da vida e da pessoa humana.
1.O primeiro momento é a procissão de Ramos que se faz nas paróquias católicas (Minho - Portugal): o povo de Deus reúne-se no exterior das igrejas, faz-se a proclamação do evangelho em que Jesus foi aclamado como Messias (salvador, libertador) e aplaudido pelas pessoas com ramos de palmeira e de oliveira, cânticos, hossanas, vivas a Jesus, bênção dos ramos de palmeira e de oliveira.
É o momento do aplauso, do elogio, do louvor, do agradecimento, do reconhecimento, do sucesso. Jesus teve esse momento, nós também o temos algumas vezes. É o momento em que a família está connosco, os amigos estão connosco e o nosso trabalho é reconhecido e aplaudido.
2. O segundo momento é a Eucaristia no interior da igreja em que se lê o evangelho da condenação à morte, paixão, sofrimento e execução da morte de Jesus Cristo na cruz na sexta-feira santa pelas 15h00.
É o momento do fracasso, da crítica, da murmuração, da rejeição, da condenação, da ingratidão, só ficar só.
Jesus teve este momento e nós também o temos algumas vezes.
A vida é assim mesmo. Há momento para tudo. Há tempo para tudo.
Muitos dos que aplaudiram Jesus no Domingo de Ramos, seriam também do grupo daqueles que pediram a sua condenação na Sexta-Feira Santa. Foi assim com Jesus, é assim connosco. Umas vezes somos nós assim para os outros, outras vezes são assim eles para nós.
Lições a tirar:
1.Nem nos devemos engrandecer ou envaidecer quando disserem bem de nós; nem devemos ficar desiludidos, humilhados ou derrotados quando disserem mal de nós e nos acusarem ou condenarem.
A vida é esta mistura: aplausos e condenações. Nós também temos este pecado: umas vezes dizemos bem dos nossos familiares e amigos; outras vezes dizemos mal. Eles fazem o mesmo connosco.
2.O nosso valor não está naquilo que os outros dizem ou pensam de nós: se disserem muito bem é porque (talvez) não nos conhecem bem; e se disserem muito mal de nós talvez aconteça o mesmo.
Cada um é o que é e vale por si mesmo. Não vale por aquilo que os outros dizem ou pensam de nós.
Importante mesmo é olhar para Jesus e tentar ser como ele fazendo sempre o bem, sabendo nós que neste mundo é mais recompensado quem faz o mal, o pecado, do que quem faz o bem, do que quem é virtuoso.

Pe. Albano Nogueira